sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Buarque e eu no cotidiano

Todo dia eu faço tudo sempre igual:
Acordo às sete e meia da manhã,
Tomo o mesmo remédio pontualmente
E entro no banho frio rapidamente.


Todo dia eu me digo pra eu me cuidar
E essas coisas que a gente diz quando quer se enganar.
Penso em voltar logo pra casa e preparar meu jantar
Depois saio com a boca de café.


Todo dia eu só penso em poder parar;
Meio-dia eu só penso em dizer não,
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca trident.


Seis da tarde, como era de se esperar,
Eu saio correndo pelo portão
Estou louca pra ir pra casa e não fazer nada
Preparo meu jantar e assisto a televisão.


Toda noite tem alguém que passa lá ou liga pra conversar;
Meia-noite eu ainda estou acordada
Não consigo dormir e acabo vendo Vale Tudo reprisar
E acabo dormindo de madrugada
Acordo todo dia cansada e morta de sono . . .

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Minha empresa é rica, mas não é evoluída.

Vivendo literalmente a era institucional da exclusão digital!



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Coisas dentro acontecem, estranhas coisas que não conheço
certas dores, cansaço da mente e do corpo
calor e sono, sono e sono, muito sono

O mundo parece que ficou lento e molengo
as pernas se embolam, me levam devagar
vontade de ir com vontade de ficar

Como tratar essa novidade em mim?