terça-feira, 26 de julho de 2011

Peace forever Amy!

                                            
Ela era linda, muito linda!!!

Fale quem quiser e o que quiser, nada afeta a minha total admiração pela cantora e compositora. As drogas podem limitar a expressão do talento, pode destruir e levar a morte, mas não pode negar e nem desprezar a voz caliente e suingueira de Amy.

Eu devo gostar muito das irreverências, das coisas e pessoas que não se deixam levar pelos pobres padrões que mutilam a personalidade de cada indivíduo. Nunca gostei de gente “sabão em pó”, meus amigos e ídolos são tão exclusivos e especiais que duram pra sempre.


Não vai aqui nenhuma apologia às drogas, mas o fato é que eu nem posso falar mal, sou usuária de pelo menos duas delas, legais, mas que matam e destroem da mesma forma. Mas vamos lá, quem nunca experimentou nenhuma delas? Ah, aquele cagão que desde pequeno foi ensinado a ter medo do bicho papão e da mula sem cabeça ou aquele que nasceu numa família ultra-super religiosa e foi convertido logo ao nascer, mesmo assim. . . A quem quebre essas regras. A droga existe desde que mundo é mundo e até o mais careta dos artistas pelo menos já experimentou. Então, acho que o combate a essas ferramentas de liberdade condicional da realidade, deviam ser vendidas e liberadas por meio de um cadastro único de usuários, é sério. Imagine um cartão pessoal com identificação para comprar apenas drogas. Você se dirigia a um posto de venda, pra isso elas deveriam ser liberadas e uma secretaria especial manteria o seu controle - entrada, saída, consumo, etc., e o usuário teria uma cota de cada tipo de droga que usasse por dia. O cartão seria bloqueado quando chegasse ao limite permitido para aquela pessoa.

Haveria cambistas ou traficantes do sistema? Sim, mas assim como ainda existe gente que bebe e dirige. De qualquer forma o governo não se eximiria desse controle. Não vamos ser ingênuos de acreditar que um dia a polícia ou o país acabará com a droga, isso é impossível! Tem gente muito influente por trás dessa máfia, máfia de terno e gravata, de corrupção e sonegação! A droga é boa e ruim, só depende de quem a usa, como usa e pra quê usa.


Amy usou descontroladamente, exageradamente e ninguém pode impedi-la. Fez do seu uso, o seu destino trágico e talvez até consciente. Foi dona da sua voz e da sua dor, escolheu uma vida curta, infelizmente, mas deve ter se sentido autentica o tempo real que viveu. Eu lamento profundamente por não poder ter mais nenhuma música nova de sua composição, por não ouvir mais outras canções na sua voz inigualável, por não poder vê-la novamente linda, dançando desengonçada, mas cheia de charme pessoal.
E aqui vai a pergunta que não quer calar: “Como será que seria a Amy de cara limpa, certinha, comportadinha, bebendo uma soda e agradecendo a platéia por terem vindo?”

Aplaudo:
“Um vozeirão se cala. E que vozeirão! Difícil encontrar outro com igual timbre. Raro, forte e de arrepiar! Amy era também um furacão que causava problemas por onde passava. Tinha de causar, era sua natureza. Chapada, atormentada, barraqueira, desequilibrada, porra-louca, autodestrutiva e desbocada. Escancaradamente humana. Perturbadoramente verdadeira. Excepcionalmente talentosa”.(Fernanda Cordeiro Gazola, Belo Horizonte-MG)



BYE BYE AMY!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Zoocity de portas abertas


To tão cansada de *domesticar um leão por dia, que ao conhecer uma pessoa pergunto logo: "Se for do signo de leão passa reto!"


* sou contra matar animais, rs