quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Onde está a felicidade?


 Fui sem acreditar muito . . . e que bom que me enganei!
O filme é leve, colorido, belas paisagens, figurino a la Almodovar e o texto (diga lá Bruna!) é pra não esquentar a cabeça, apenas acompanhar e ficar atento ao tema.
A Felicidade é simples, às vezes complicada também, mas é a gente que dá às ordens e escolhe. Felicidade é estado de espírito, é leveza, é bem querer, é qualquer coisa que te faça rir e sentir felicidade, rsrsrs!


Uma nota especial pra Bruna Lombardi, que de envelhecida não tem nada! O corpo está saradíssimo, a pele foi cuidadosamente esticada, sem desfigurar seus traços e perfil, o cabelo . . . aplique? Lindo, sensual, compôs total a personagem!!! Bruna exuberantemente linda! Que água é essa hein?


Sinopse: Onde está a felicidade? A chef de cozinha Teodora (Bruna Lombardi) embarca em uma jornada de descobertas que farão dela uma nova mulher. Crises no amor e na vida profissional a levarão, junto com o amigo Zeca (Marcello Airoldi) e a espanhola Milena (Marta Larralde), à percorrer o Caminho de Santiago de Compostela, cenário ideal para encontros, reencontros e aventuras.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

FELIZ DIA DAS SOLTEIRAS!!!


Semana passada, depois de um baita stress com um engarrafamento quilométrico que durou 1h e 40 minutos na volta do trabalho pra casa, recebi a ligação da minha amiga de fé e camarada, Marcelle, que acabara de chegar de Sampa, onde foi ao encontro de um revival, me convidando para um bate-chopp. Convite irrecusável após aquele dramático engarrafamento.
E lá fui eu encontrar Marcelle que estava com Lucinha, outra amiga poderosa de personalidade e convicções sobre tudo na vida. Paramos no Veloso as três para uma terapia de gênero.
Bom, é lógico que o bate foi todo focado no reencontro de Marcelle e o chopp só eu bebi, as duas caíram na fruta com vodka, a perfumada caipivodka.
E entre linhas e agulhas, pensamos e discursamos juntas, três mulheres apaixonadas pela vida e por tudo de bom que nela existe: paixão, encontro e reencontro, namoro, casamento . . . aí, casamento!!! 

É claro que o papo parou por longas horas nesse tema. E eu e Lucinha bombardeamos a 3ª vítima: “Você já está pensando em casar? Mas amiga, você tem certeza que quer casar outra vez? Quer mesmo perder toda sua liberdade pra dormir e acordar todos os dias da sua vida com esse homem? Tem paixão suficiente pra isso?” Nossa, que frio na espinha tivemos eu e Lucinha, frio de nervoso, de alguma coisa que incomoda e aperta o pé da gente no sapato, como uma pedrinha fina que roça e machuca.
A Lucinha, eu não lembro, mas eu fui casada no modo “amigado com fé, casado é”, fui e não pretendo casar outra vez. Não por ter sido uma experiência ruim, não, não é isso, mas porque aprendi outra modalidade de casamento muito mais interessante. A de cada um na sua casa. Cada um conduzindo as suas rédeas, neuroses, manias e toques, contas, decorações, objetos e relíquias de família, pia e vaso sanitário, shampoo, sabonete e escova de dente pessoal e intrasnferível, - a sua moda. 

O casamento convencional é bom sim, principalmente se você quer ter filhos e educá-los de forma mais convencional ainda. Nada contra, muito pelo contrário, mas não é meu caso e também não é o da Lucinha. Queremos preservar os nossos dinossauros internos e imensos em nossas casas e, fica pequeno demais qualquer conjugado a dois para deixá-lo solto. 

Não sei traduzir ainda esse sentimento, mas tenho tanto prazer de chegar em casa e abrir a minha porta e saber que ali estou entrando num mundo que só a mim pertence, que posso escolher fazer ou não comida, ligar ou não a TV, ouvir ou não a música que quero na altura que quero, ficar ou não no laptop até a hora de dormir e dormir a hora que quero, me espalhar na cama de qualquer jeito com meus quatro travesseiros, esquecer a TV ligada, acordar e entrar no banheiro e encontrar ele do mesmo jeitinho que o deixei antes de dormir . . . 

Quem me lê deve pensar: “egoísta, individualista, materialista, introvertida, problemática. . .”Kkkkkk, nada disso, muito pelo contrário. Eu aprendi, ou descobri que o namoro e a paixão costumam se deteriorar com a convivência contínua no mesmo quadrado, com as exigências e as imposições disso ou daquilo que o casamento convencional costuma te oferecer. Nem sempre estamos dispostas a ceder certas coisas e, numa convivência diária isso é fundamental, praticamente obrigatório.

A gente se apaixona, depois ama de paixão, ama e ama e quer ficar grudado no outro feito carrapato todo dia e todas as horas, fazer tudo junto, fazer planos, conhecer a família . . . até aí tudo bem, vá lá, mas misturar escovas e sapatos? Pra que? Porque? Se eu posso ir pra sua casa e você pra minha, variarmos assim o ambiente e as cores das paredes, podemos não brigar nunca pelas contas altas de telefone, internet, luz, etc. Se eu posso conservar os meus portas retratos recheados com amigos e viagens sem trocá-los por apenas fotos nossas ou das nossas famílias, se podemos manter a surpresa de nos arrumarmos um para o outro sem que saibamos o perfume ou a roupa que estamos vestindo para o cinema de sábado a noite. Se podemos passar o fim de semana inteirinho dormindo juntinhos e agarradinhos, mas na segunda podemos entrar de volta na nossa casa e convivermos um pouco sozinhos cada um. Se podemos experimentar a saudade um do outro de terça a sexta a noite quando vamos nos ver e dormir juntos novamente . . .  Sem dívidas a dois, sem cobranças dos dois!

Por que casar e deixar de ser namorados?

É tão melhor o namoro com uma convivência no limite da suportabilidade das diferenças e manias, podendo respeitar o espaço e os limites um do outro. Porque dividir a mesma geladeira, cama,  banheiro e as contas? Não ta dando conta sozinha? Aluga o segundo quarto pra uma amiga e não deixa ela usar seu quarto e nem seu banheiro!


Segue matéria publicada 15/08/2001 no IG

Sou dona do controle remoto
Nada de cuecas penduradas no varal. Ou ser refém de horários para preparar e servir jantar para o marido.
Lavar e passar? Quando estiver a fim.
Futebol na televisão? Só na casa do vizinho.
Ser livre para fazer o que der na telha, como curtir baladas com amigos ou simplesmente ler um livro em silêncio. E – claro – namorar quando surgir um parceiro interessante, mesmo que seja apenas por uma noite. Estas são algumas das vantagens apontadas por mulheres – de todas as idades – que não só assumem, como adoram a solteirice. E garantem que têm muito o que comemorar neste 15 de agosto, Dia dos Solteiros.

“A melhor coisa do mundo é ser solteira. Liberdade é tudo de bom”, define a pedagoga Rebeca Dardes, 48, com a propriedade de quem já experimentou o outro lado.

Durante mais de 20 anos, dividiu sua vida com o marido, que morreu há três anos e com quem teve um filho, hoje com 15 anos. Para quem deduz que a decisão de não casar mais veio, portanto de um relacionamento que deu errado está, no caso dela, errado.

“Foi uma relação muito boa. Ele era ótimo, um grande parceiro. Depois da morte dele, chorei durante um ano sentada no sofá. Não achava justo. Fiquei mal”, conta. Passado o período de luto, ela sacudiu a poeira, recuperou o ânimo e percebeu que ser solteira tem muitas vantagens. “Percebi que era o tipo de vida que eu sempre quis. Hoje, faço o que quero. Sou a dona do controle remoto”, brinca Rebeca, que confessa jamais ter sonhado com casamento. Sucumbiu à pressão da família. “Nunca quis esse negócio de véu e grinalda. Eu gostava dele. Mas não queria casar.”

Hoje, ela divide seu tempo entre os cuidados com o filho, o trabalho, tarefas domésticas (“quando quero”), baladas com amigas – e amigos – e viagens. Já até arrumou namorado. Na verdade, três. “Mas nada sério”, adianta. “É muito bom estar solteira. É ótimo quando não tem ninguém roncando do seu lado. É incrível. Parece que todos os homens roncam”, afirma. “Adoro dormir sozinha. Sempre gostei, mesmo casada. Tinha vontade de comprar duas camas para cada um dormir na sua. Mas não falava nada para não magoar”.

"Quero liberdade para fazer o que quiser, na hora que quiser”
O dia estava próximo, data do casamento marcada. Os preparativos para a cerimônia religiosa e para a festa já começavam a fazer parte das preocupações do casal, amigos íntimos e parentes. Mas, pouco tempo antes de enfrentar o altar, a vida da relações públicas Paula Martinelli, 28, mudou totalmente de rumo.
Ela já sabia. As responsabilidades e demandas de um casamento tradicional não significavam, para Paula, a garantia de um futuro feliz. Na verdade, muito ao contrário. “Tem outros modos de ser feliz, sem a necessidade de um casamento. Essa coisa de casar - e morar junto - é totalmente desnecessária”, decreta. “É um modelo ultrapassado. A tendência é a convivência deteriorar a relação”, pontua. Desistiu.
Casar, não. Namorar, sim. Ela namora há um ano. E garante que o parceiro compactua com suas ideias. “Ele pensa o mesmo. Já conversamos”, diz. Ela abre mão apenas do modelo tradicional de casamento. Descarta qualquer possibilidade de morar junto, e ser mãe. Mas não abre mão de compartilhar momentos importantes da vida com o parceiro. E faz questão de fidelidade.

Paula discorda, inclusive, dos que pregam que solteiros convictos são autossuficientes. “Não são. Não gosto de ficar sozinha. Gosto de ter alguém em quem possa confiar, com quem conversar e dividir momentos. Mas preciso preservar a minha individualidade para estar bem comigo e com a outra pessoa”, explica. “O casamento atropela isso”, opina.

“Minha pretensão não é casar e ter filho. Só ter filho”
Pressão familiar, convenções sociais, paradigmas, tabus. É contra tudo isso que a jornalista Dayane Santos, 35, tem lutado para manter sua solteirice. De família tradicional, onde o casamento é encarado como consequência natural da vida, ela conhece bem os benefícios e as agruras de chegar aos 35 (quase 36) sem marido e filhos. “Sou de uma geração na qual as mulheres tinham algumas pretensões básicas, como casar, ter filhos, casa, carro. Fui criada com essa concepção. E minha família cobra muito isso de mim”, conta.

Outro ponto, sentido de forma mais contundente pelas mulheres da geração de Dayane, é a independência, inclusive a financeira. Ter uma profissão definida, um emprego estável e uma boa renda pode incomodar os homens. “De forma geral, os homens não conseguem lidar ”, resume a jornalista. Mas isso não a incomoda, até porque casar não está mesmo nos seus planos. “Minha prioridade é alcançar mais estabilidade, um nível profissional mais elevado”, diz.

Casamento ela não quer. Mas sonha em ser mãe. “Minha pretensão não é casar e ter filho. Só penso em ter filho”, revela. Enquanto o filho não chega, curte os sobrinhos Duda, Manoela, Lorena, Felipe e Vinícius. “Minha relação com eles é muito forte.”

“Nem penso em casar, ter marido e filhos”
Muito mais nova que Rebeca e Paula, e sem jamais ter namorado sério, Marina Morena Firmino Alves, 19, já joga no time das solteiras convictas. “Não tenho paciência para namorar. Sou muito irritada. Detesto gracinhas bobas e ciúme besta. E nem penso em casar, ter marido e filhos”, afirma. Em primeiro lugar na vida de Marina estão os estudos e seus quatro irmãos.

“Já não basta ter quatro irmãos? Como sou a mais velha, ajudo a cuidar deles”, diz. Mas cuidar dos pequenos não é tarefa imposta. “Eu faço, primeiro, porque é preciso todo mundo ajudar um pouco em casa. E, segundo, porque eu gosto. Na verdade, eu quero é estudar e cuidar da minha vida e deles”, conta ela.

É isso aí mulherada, feliz dia das SOLTEIRAS!!!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

"Enfim, tenho agradecido por estar vivo e ter andado por onde andei e ter vivido tudo o que vivi e ser exatamente como sou."

Caio Fernando Abreu