quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Bem Vindo 2011


Eu não posso reclamar de 2010, o ano foi muuito bom no balanço geral.
Não ganhei aquele merecido aumento, mas resta uma promessa pra 2011.
Minha saúde não foi excelente, mas também não foi mal, estou viva, muito viva!
Minha família está toda presente, uns melhores do que outros, mas assim é a vida e não podemos comparar.
Meus amigos estiveram ao meu lado na alegria e na tristeza, com saúde graças a Deus.
O amor foi generoso, não me abandonou, esteve ao meu lado sempre.
O dinheiro . . . ah o tão almejado dinheiro para satisfazer os desejos, esse também foi, também é, e sempre será generoso comigo, porque sei como ganhá-lo honestamente e digo sempre à ele que quem manda sou eu.
Meu sorriso, minha gargalhada foram muitas vezes exercício diário e, isso sim, é o meu bem maior.
Minha casa está mais confortável e arrumadinha, instalei a tão sonhada janela anti-ruido, que não resolveu, mas pelo menos eu fiz a minha parte . . .
Carol nos deixou muita saudade, mas a Bellinha veio pra nos confortar e nos fazer felizes novamente.

Não tenho nada pra pedir, mas pra agradecer por 2010. 
Agradecer pela saúde, pela família, pelos amigos, pelo trabalho, pelo dinheiro, pela casa, pela vida, pelo amor e principalmente por entender que sou uma privilegiada, que não tenho do que reclamar, porque meus problemas são todos pequenos, insignificantes diante da quantidade de pessoas desabrigadas, com fome, doentes, sem amigos, sem família, sem emprego, angustiadas . . .

O que eu queria era pedir em nome dessas pessoas, que 2011 seja mais justo socialmente, que garanta mais a dignidade e a cidadania do povo, que os nossos governantes exercitem mais a sua condição de seres humanos e sejam mais solidários para as causas sociais. Que os angustiados e enfermos possam contar com o auxílio espiritual sempre. Que o mundo se transforme em um coral de uma única música, a do respeito e da paz.

E você que está me lendo agora, seja feliz e tenha muita saúde e paz hoje e sempre . . . mas que principalmente, saiba reconhecer que é um privilegiado também e por isso, não reclame da vida ou do que não tem, mas agradeça pelo que a vida te deu.

E pra terminar vou usar aquela velha frase de parachoque de caminhão:
"Não tenho tudo que amo,
mas amo tudo que tenho"

FELIZ ANO NOVO!!!

RC - RIO in CAOS!!!



Será que o Prefeito dessa Cidade é tão autoritário a ponto de instituir leis próprias que contradizem a nossa Constituição? Será um incompetente, incapaz de compreender o texto constitucional e se coloca indevidamente acima da Constituição Federal? Onde estudou o Sr. Eduardo Paes?

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Adoreeeeei!!!

“O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.

Guimarães Rosa

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A voz do meu cansaço


Amarelo verde laranja, um pálido cansaço me engole
Um olhar esfumaçado pela janela como de quem já perdeu a hora
aquela vontade de cruzar as vias sem pressa, sem ver a cidade
só queria não ter que pensar na vida hoje,
nem de ter que assumir os compromissos da agenda


Onde fica aquele lugar mesmo?
Aquele que a gente pode se deitar na relva
e escutar o canto dos pássaros . . .
Além do horizonte, ah deve ser lá!
Me leva pra lá hoje . . .?

Nem um dia

Foto: Tiago Petrik


Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo

Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você

E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris
Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo

Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você

E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris

Djavan

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL!!!

Que a Paz esteja presente em todos os lares,
 nessa noite especial de Natal!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Presente antecipado

Pouco antes do natal eu já ganhei uns presentinhos antecipados, mas não chamaria de presente ... e sim ... surpresinhas de fim de ano.



Presente de grego, austríaco . . . paraguaio . . . ui, que dor de cabeça!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Aí, tudo dói!

arrrruuuughhuuuurrr!!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Já armou sua árvore?

Paz
União
Alegrias
Esperanças
Amor/Sucesso
Realizações/Luz
Respeito/Harmonia
Saúde/Solidariedade
Felicidade/Humildade
Confraternização/Pureza
Amizade/Sabedoria/Perdão
Reconhecimento/Prosperidade
Igualdade/Liberdade/Sinceridade
Estima/Fraternidade/Tenacidade
Paciência/Bondade/Boa Sorte
Gratidão
Força/

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Dia de MARIA

Dia três de Dezembro . . . eu dormi mais do que fiquei acordada e nem tive tempo de lembrar, nem de chorar, nem de rezar.

Parece que agora não importa mais a data, nem a hora, nem o mês, essas marcas vão desaparecendo aos poucos, mas a saudade e a lembrança não marcam hora nem data.

Você está sempre no meu pensamento e minhas batidas aceleram toda vez que sinto sua presença. E dessa vez, eu sei, foi você quem veio me visitar.

Obrigada pela calma e pela paz que me fez adormecer!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Quando a reta vira curva

As exigências para se amar e ser amado hoje, lembram muito os videogames, um jogo sem fim em busca do par perfeito, o ideal, o que seu imaginário desenha, esperando que seu parceiro haja de forma perfeita e seja programado para saciar todas as suas necessidades, se possível em 3D.
Todos sonham demais com o par perfeito, com atitudes glamorosas, querendo chegar na frente, vencer sempre. Se seu avatar falhar em alguma fase, você tem a opção de deletar e escolher um novo para começar outro jogo. O amor hoje é passageiro, frágil, bastam algumas limitações para ser deletado.
A insatisfação é um sentimento que ronda os que preferem viver de sonhos e romances mirabolantes, é como se um bolo caseiro de chocolate mesmo sendo gostoso, bem recheado não fosse suficiente senão tiver aquela cerejinha em cima. Há pessoas que estão sempre em busca da cereja e esquecem do conteúdo do bolo, não dando valor ao que tem, esperando sempre mais do que o seu bolo oferece, sempre mais e mais e mais. Pessoas assim, ou não conseguem ver o outro ou não dão valor às atitudes e às qualidades que o seu parceiro de fato tem, ficam  desenhando com lápis colorido um par perfeito, como uma pecinha do quebra cabeças que falta pra completar o seu quadro.

Quando encontram um amor real e mortal, elas se decepcionam e pensam: "Esse nunca será capaz de realizar todos os meus desejos, expectativas, carências . . . ", desconhecem a simplicidade de viver em paz e em harmonia, uma relação normal, onde o que vale e importa mesmo é o caráter, a sinceridade, o companheirismo e o bem estar. O seu parceiro não será capaz de realizar todos os seus sonhos e desejos, mas sim de participar e dividir suas aflições, medos, angústias sem ser o superman ou a mulher maravilha.

A tendência é achar a grama do vizinho sempre mais verdinha, a festa no apartamento ao lado mais emocionante . . . nunca se satisfazem com o que tem. 
Vivem sempre em busca sem notar "que o amor pode estar ao seu lado" mas que não, necessariamente, é a peça que vai preencher todas as suas necessidades. Podem acabar a vida buscando aquele amor imaginário, desenhado e perfeito, como se ele nunca fosse capaz de estar ao seu lado como um simples mortal.

Aprendi que amar é mais simples do que esses romances vendidos em telas de cinema, amar é saber que seu parceiro é tão normal e mortal quanto você, que está na sua vida pra compartilhar, mas não poderá nunca ser seu super-herói, não pode ser responsável por preencher todas as suas expectativas ou necessidades. Ele também é frágil e cheio de necessidades, igualzinho a qualquer um.

"Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada"

Simplesmente Cazuza

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Um amigo de cotovelo inchado

Fui jantar com amigos na noite passada e me mantive sóbria ao ouvir as confissões de um amigo que acabara de se separar. O melhor a fazer nessas horas é se manter neutra, assim ele pode se sentir mais à vontade pra falar e contar o quanto e o que quiser. Quando a gente passa por isso só quer mesmo desabafar e, pra quem está na condição de ouvinte, apenas limite-se a ouvir, pois em um minuto tudo pode mudar.

Amar tem seu preço e no fundo todo mundo quer mais é se individar, dividir em 10 vezes, fazer carnê, passar cheque pré-datado e, se um dia a garantia acabar e começar a dar defeito, o melhor a fazer é outra dívida, já que esta, pressupõe que você já pagou.

Sugeri então que ele desse uma olhadinha nesse vídeo, porque na vida, o melhor remédio para a tragédia é a comédia!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ontem - Dia mundial de Luta contra a AIDS

Fui assistir o Filme "Positivas" de Susanna Lira, um documentário sobre mulheres contaminadas pelo virus HIV e, após sua exibição foi realizado apresentação e debate com as colaboradoras (personagens reais) do documentário e a autora do filme.



A Aids ainda é vista com muito preconceito pela sociedade, muitos ainda acreditam que ela é uma "doença que só atinge homossexuais e pessoas promíscuas". É preciso desmistificar o assunto, ainda existe muito pra falar, debater, conhecer, entender e principalmente ouvir. Por isso, recomendo o filme, ele é um retrato vivo da luta gigantesca que é para as suas portadoras, primeiramente aceitarem em si a doença, depois admitir e ter apoio dos seus familiares, amigos, colegas de trabalho, enfim, mostrar à sociedade que a Aids existe e está viva, circula por aí e qualquer pessoa que não se previna sexualmente, pode se contaminar.

O documentário não explora a doença como fantasma ou bicho de sete cabeças, ela é tratada como verdade, mas sem se tornar um apelativo. O objetivo do filme é mostrar as dificuldades que seus portadores encontram desde o dia que recebem o resultado positivo, passando pelas  fases do entendimento, esclarecimento, revolta, medo e aceitação, devendo fazer as pazes com ela pra não morrer e enfrentar com dignidade e, até militância, a luta contra o preconceito e a falta de informação de grande parte da sociedade sobre as formas de contaminação.


Vale a pena assistir! Essas mulheres são exatamente como cada uma de nós, vivem vidas muito semelhantes, muitas foram contaminadas por seus maridos porque confiavam plenamente no seu amor.

Segue link para o blog
Para quem ainda não assistiu e se interessou, segue programação abaixo:

CANAL FUTURA
Quinta-feira, dia 2/12, às 21h
Domingo, dia 5/12, 19h30

TV BRASIL
Sexta-feira, dia 3/12, às 23h

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Uma gata de asas

Hoje completa 30 dias que minha gata branca de olhos verdes brinca de voar com as asas que ganhou no céu.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tempos de Guerra


O Rio de Janeiro é lindo, Salvador é lindo, Meaípe - ES é lindo, Porto de Galinhas é lindo, Floripa é lindo . . . e tudo o que a gente quer é que esses lugares continuem lindos, mas pra isso as vezes, é preciso lutar.

Longe de mim ser a favor de uma guerra, mas totalmente a favor de se instituir a ordem e defender a segurança da nossa Cidade!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Soneto da Fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinícius de Moraes
 
De mãos dadas 
XXI  XI

Ao meu pai

Andei distante por aí em terras arenosas
me enchi de poeira e fiquei irreconhecível
cai algumas vezes e me machuquei, sangrei
vi algumas noites passarem por mim
tive medo e angustia durante a caminhada

Agora o caminho parece menor, mais curto
não menos perigoso, mas já explorado e conhecido
o medo não está mais de pé, sentou
e as noites não me apavoram mais,
elas viraram inspiração.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

"Escreve aí"

Ah é? Então tá . . .

"Só tem pra você! Sempre! Em qualquer lugar, em qualquer circunstância..."

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sentindo e Pensando

Um pouco de tristeza não faz mal nem mata, entretanto pode nos fazer reconhecer e dar mais valor aos momentos de felicidade e alegria.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Conclusão médica

As dores são musculares mas essas pontadas no coração - órgão sensível que se machuca até com sopro - com certeza tem outro diagnóstico.

"Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz, dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás.
Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores
(Melhores! Melhores!)
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo!
Vivemos esperando
O dia em que seremos
Para sempre
Vivemos esperando
Oh! Oh! Oh!
Dias melhores prá sempre
Dias melhores prá sempre
(Prá sempre!)..."

Jota Quest

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Não confie no meu relógio

O relógio virtual do meu blog é o clock Link e o pessoal de lá resolveu ser generoso e adiantou logo 2 horas nesse verão!




Sorry, eu não consigo acertá-lo!

Cronômetro virtual informativo

Faltam 51 dias para o ano de 2011 chegar!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Feira começou!!!


Essa é a IV Feira de Responsabilidade Social que organizo e, em todos os anos, às vésperas do evento, eu sinto aquele friozinho que percorre toda a minha coluna. Esse ano não está sendo diferente, mas ele já está mais agasalhado pela experiência, pelos calos e principalmente pelo esforço que faço para me manter calma quando o resto do mundo está desabando. Essa parte eu gosto, gosto porque é nessa hora que coloco em prática a minha filosofia budista e os conselhos da minha orientadora e do mestre Daishonim. Consigo ver o incêndio e não sair correndo sem direção, mas andando na direção da mangueira d'água. São inúmeras azeitadas que tenho que dar durante a semana inteira de feira, é na conversa com os motoristas de táxi que nos prestam serviço, de aeroporto a carregamento de mala, caixas com artesanato, sacolas, endereços truncados, Centro, Tijuca, Vila Isabel, Usina e por aí vai . . . Na hora de entrar com as caixas e malas da galera no prédio, seja pela garagem, pelo depósito ou pela entrada principal, é um tal de liga ali, fala com fulana, pede a matrícula pra liberar a carga, preenche o papel de entrada e saída de material, guarda o volume ali, não, é melhor aqui, ai, ui!
Da recepção a liberação de uma lista enorme de pessoas, expositores de Macaé, Espírito Santo e Rio, fico quase sonhando com esses nomes, com os ramais de autorização e as explicações. Isso porque já estamos no quarto ano e porque essa lista pré-aprovada já foi enviada com antecedência pra administração do prédio.


Sem contar a empresa que ganha a concorrida disputa para montar os estandes. Será que a empresa é boa, será que eles tem aquele maldito curso de PT (Essa sigla me aterroriza sempre!) que é exigido pelo SMS da nossa empresa? Durmo pensando nesse curso e nem sei do que se trata direito, mas ele é tão importante que no ano passado a empresa que ganhou não tinha e teve que fazer correndo, na marra. No dia da montagem o responsável não tinha ainda recebido o certificado e isso foi o caos . . . Virou uma novela, um dramalhão! Pior do que quem matou Odete Roitman e Salomão Ayala juntos. Mas, no final do corre-corre dali e daqui, o meu gerente conseguiu liberar a montagem com uma simples assinatura. É assim mesmo, as regras existem mas nada como um gerente e uma caneta cheia de tinta pra amansá-las. Bom, esse ano tentamos evitar o máximo esses contratempos e imprevistos que a experiência nos ensinou. Exigimos uma empresa que já tivesse esse raio de curso em mãos e bastante experiência nesse tipo de evento. Tudo ficou mais fácil (nem tanto), o tratamento, as liberações, os carrinhos e o pessoal da manutenção. Não digo que estou totalmente satisfeita porque os pepinos começaram a brotar hoje durante o acabamento dos estandes, das testeiras, da faixa principal e do totem, mas no final sempre tudo da certo!

O nosso maior prazer é ver a coisa realizada e as meninas com sorrisos largos atrás de cada estande, vendendo e divulgando seu trabalho e projeto!

Que a Feira seja como todos os outros anos, um sucesso!

Expositores dos projetos Mosaico, Bazar Social Itinerate, Ciranda Capixaba, Recuperarte, Arteiras da Grande Tijuca, Casa Ronald McDonald e Aliança dos Cegos

Local: EDIHB/Petrobras - General Canabarro, 500/2º andar - Maracanã
Período: De 10 a 12/11 de 09:00 às 16:30

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Sentir-se amado


Ele diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Ela diz que te ama, então assunto encerrado.


Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?

Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.
 
Martha Medeiros
 
Contribuição
"Me puxe as orelhas quando eu for infantil e ciumenta. Me sacuda quando eu falar alto. Me diga que eu engordei, que a roupa não caiu bem e que você não gostou do cabelo. Brigue comigo quando eu for implicante, discuta quando eu for teimosa, me mostre que estou sendo prepotente e arrogante, mas também, me ajude a resolver essas coisas chatas com bom humor, seja paciente comigo e tente entender os meus silêncios quando eu parecer indiferente nos meu períodos de TPM, preste atenção às coisas que eu falo, se conseguir, enquanto andamos na rua, caminhe ao meu lado, me deixe dormir no seu braço, seja paciente com o meu ronco e c/ as minhas pernas nada macias, seja paciente também e principalmente com as minhas (várias, muitas) limitações, me dê atenção, entenda que às vezes eu uso o caminho mais errado do mundo para chamar a sua atenção e ter o seu carinho, demonstre o seu amor sempre que for possível."  

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Nossas horas na madrugada

Me perdi nas horas e elas me levaram à madrugada
Fui conduzida sem freio pelas histórias que você me contava
Você ficou na cama até tarde e eu pulei dela como zumbi atormentado
O que me resta hoje do dia se não uma sonolência e uma cabeça pesada

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Presságio

Quem controla o tempo e seu presságio?
Quem fará de mim entre a virtude e a loucura, um bem santo?

É de vidro o coração que quebra e quebrado pode ficar invisível
mas não é de sangue o ácido que bebemos em gotas homeopáticas
faz todo sentido achar que o presságio é por nós controlável
é reflexo do que se escorrega querer agarrar
é pura ilusão conduzir o coração com a razão
não sei qual parte desse rio é a mais funda
mas sei que no raso meu corpo não consegue nadar

Busco, rasgo, verbos dias, anos passam
rosas, leite, orgias, buracos profundos

Não sei quem bate nem quem entra
não sei se era sua antes da tormenta
não quero ser porta voz das sinfonias afônicas
nem te pegar pela mão enquanto você me diz não.

Eu te amo mesmo assim


“Se houver aqui algum homem comum a quem a Arte do Amor seja desconhecida, que ele escute com atenção minhas palavras e que, conhecendo-a através delas, ame.”
(A Arte de Amar de Ovídio - 43AC – 7DC)



É com essa frase que Osvaldo Mil inicia o musical “Eu Te Amo Mesmo Assim”. Com supervisão geral de João Falcão, direção cênica de João Sanches e adaptação de Jô Abdu, o espetáculo, inspirado na música sentimental brasileira e no livro “A Arte de Amar”, de Ovídio, é um manual prático do amor, contado por 21 músicas de Cartola, Chico Buarque, Geraldo Azevedo, Gilberto Gil, João Falcão, Roberto Carlos, Vinicius de Moraes e outros mestres da MPB.

No palco, os atores Laila Garin e Osvaldo Mil, acompanhados por uma banda com quatro músicos, dão todas as dicas pra quem quer conquistar ou esquecer um grande amor. A voz afinada e a expressão corporal dos atores dão ao espetáculo todo o glamour e a sensualidade necessária para enriquecer as cenas em que dançam, simulam brigas, conquistas e afetos. Os sentimentos ganham vida através dos movimentos dos atores, que contam com Duda Maia para a direção de movimentos.

“A Arte de Amar” foi escrito a mais de dois mil anos, mas surpreende por sua atualidade. A adaptação aproveitou os melhores conselhos de Ovídio para reensinar o novo homem como conquistar a nova mulher com ensinamentos simples e sutis que fazem a platéia se identificar imediatamente. O espetáculo é dividido em três momentos: primeiro canta e conta como conquistar o coração do objeto amado; segundo, como manter uma relação e, terceiro e último, se o fim for necessário, como esquecer um grande amor.

Dá pra fazer uma rápida consulta na consciência e rever pequenos flashs das suas antigas e, porque não, novas relações. Fechar tampas, abrir janelas e repensar seus conceitos e atitudes sobre o amor. Certamente o espetáculo vai te encantar, vai te fazer remexer e revirar os arquivos adormecidos ou até quem sabe, mau resolvidos, mas isso só se você tiver um grande amor e não for correspondido.

Shopping da Gávea
Teatro dos Quatro às 21:30
Vale a pena, bom espetáculo!

"A vida gosta de quem gosta dela."





Arnaldo Jabor

sábado, 30 de outubro de 2010

O adeus à minha Carol

Hoje às 15:30 Carolzinha descansou em paz deixando em mim e em todos que conviveram com ela, muita saudade. Carol terá sempre o seu espaço cativo (enorme!) no meu coração e nas minhas recordações.

Não aceitei as facilidades e conformidades da clínica para sepultá-la em cemitérios de animais e nem para cremá-la. Escolhi um lugar bem bonito nas Paineiras, quase um pequeno bosque, entre uma pedra lisa e bonita e uma árvore alta, de próprio punho cavei sua morada. Plantei mudinhas de flores e, com as amigas Mel e Nil, fiz uma pequena cerimônia de agradecimento e despedida, foi simples, mas bonita e íntima. As Paineiras sempre foi um dos lugares que gostei muito de ir, agora terei mais um motivo para voltar e apreciar o lugar.

- Aos seres da floresta pedimos permissão para sua entrada
Que te recebam como espírito de paz para a nova morada
Da terra o sumo e a generosidade,
Do vento a liberdade
Da chuva a beleza e a harmonia
Da noite sua coragem
Do dia o sol sempre a te iluminar
E do silêncio a nossa eterna saudade.
Carol 24/08/1994 - 30/10/2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Carol - line


Quero escrever sobre ela, sobre o que estou sentindo, mas me falta ar, me sinto prisioneira de um nó que trava minhas mãos e meu pensamento nessa hora. Parece que o sentimento calcificou em mim, como um computador que congela e não se consegue mais digitar nada. Talvez ainda precise amadurecer esse sentimento, me tornar mais íntima dele e identificá-lo ou não.
Quando chego perto dela, vivo a fusão da dor de saber que está partindo e a alegria de ainda estar viva, o orgulho de ver o quanto é guerreira e luta contra o óbvio.

Hoje foi muito difícil deixá-la na clínica e ir embora sozinha. Ao me despedir vi aquela que já foi tão feroz como uma jaguatirica, agora uma gatinha pequena, frágil e carente me olhando como se me pedisse: "fica comigo, não me deixa aqui sozinha, tô com medo". Inelizmente não tive outra alternativa, pois ela precisa de soro, medicamentos e exames mais profundos para tentar, quem sabe, uma quimioterapia.

Tive ao meu lado o ombro e a força amiga de quem compartilha do mesmo amor pelos animais e, isso fez toda diferença pra redobrar minhas forças e minha coragem na hora de decidir entre renunciar a tudo e levá-la embora comigo pra casa ou deixá-la internada. Mesmo partindo meu coração, acho que tomei a decisão mais certa, não posso desistir de tentar, por mim e por ela.

Carol é uma felina de 16 anos, branquinha de olhos verdes, está comigo desde que tinha 2 meses de vida. Vivemos juntas momentos inesquecíveis, ela participou de tantas aventuras e fases que marcaram a minha vida, que é como se fosse minha cúmplice, minha amiga confidente e companheira. Hoje, cansada e sem conseguir comer há 2 semanas, sobrevive em casa apenas bebendo soro caseiro e se alimentando dos chamegos e dengos que a minha mãe lhe faz. Luta resistentemente contra o câncer e nos faz cada vez mais fãs da sua garra e da sua força pra viver.

Incrível como ela se mantem viva, nem a veterinária acredita que consegue resistir tanto e tão fortemente sem comida por tanto tempo, mas ela está, como costumo dizer, "aberta pra vida", com seus olhinhos sempre atentos e suas garras preparadas para defender-se.
Tô nessa luta com você e por você, Caca!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O dia que a previsão preveniu

Foi assim que aconteceu . . .


Saí de casa hoje pra fazer exame de sangue (rotina) e desde que a recepcionista abriu a boca, meu dia parece ter ficado nublado. Numa lista de 12 pedidos de avaliação, 01 não poderia ser feito naquela hora porque faltavam 15 minutos para encerrar o atendimento daquele tipo de exame. Pensei, pensei e decidi que levaria uma agulhadinha hoje e outra amanhã, afinal já estava atrasada para o trabalho mesmo e havia enfrentado uma fila sensacional no Sérgio Franco do Leblon - nunca pensei que aquele lugar imenso poderia lotar, mas dá uma passadinha por lá de 8 às 9h . . .

Bom, após a agulhada (sem dor) corri para o trabalho pra pegar um pouco da manhã ainda no escritório, pois teria reunião à tarde em outro local. Acabei me estendendo e respondendo alguns e-mails e tomando providências em processos mais urgentes. Quando vi a hora já estava atrasada para a reunião e nem tinha almoçado. Fechei tudo, corri pro restaurante e . . . pensando em comer rápido e sair voando pela janela do restaurante, eis que encontro o meu amigo Silvio. Ele estava cheio de disposição para aquele nosso bate papo gastronômico, mas fui logo falando: “Silvio, tô cheia de pressa, tenho uma reunião na Cidade, vou comer bem rápido e sair, ok?” Ele nem escutou, continuou a falar e me perguntar o motivo do sumiço, expliquei que quando sumo não quer dizer que estou de férias, mas que estou trabalhando mais e bem longe, pelos interiores desse globo. Ele quis aprofundar, saber mais, onde, como, o quê . . . “ai meu Deus. . . vem Silvio, vem me seguindo, vamos pagar e eu vou te contando” . . . e ele veio . . . passamos do caixa . . . e ele continuou a me seguir, parei no telefone interno pra perguntar o local da reunião pra minha chefe porque tive uma ausência súbita (isso vem acontecendo), e ele alí parado esperando eu continuar a história . . . quando desliguei o telefone lhe disse: “Tchau, amanhã continuo a viagem pra você, agora vou pegar um tele-transporte e aparecer lá no Ventura . . . fui” . . . e lá fui eu.
Fui com meu carro mesmo porque depois da reunião iria embora pra casa. Larguei o fom fom no estacionamento da Catedral. Sabe quanto custa 1 hora? Nem te conto!
Ufa, enfim na Cidade, mas muito atrasada. . . corre-corre-corre . . .

Peguei o elevador modernoso do Edifício Ventura na Avenida Chile com destino ao 18 andar e me distraí completamente com aquela tv que colocam no elevador com esse propósito mesmo e, desci 2 andares antes. Não percebendo, fui direto pra sala 02 de reunião que não existia nesse andar e a recepcionista me disse que não havia nenhuma sala de reunião ali. Eu insisti e disse que tinha uma reunião do projeto de Voluntariado com a Priscila e, insistindo comigo ela me disse que ali além de não ter sala de reunião nenhuma, também não tinha nenhuma Priscila . . . foi quando pensei cá comigo: “Ai my dog, será que estou no prédio errado?” Tive que dar uma de louca e perguntar pra recepcionista com a maior cara de - ta tudo normal comigo – “Onde estou?” E ela me respondeu como se realmente tudo que estava acontecendo ali fosse normal, “A senhora está no 16 andar do Edifício Ventura”. Como um flash eu recuperei a sanidade mental e saí correndo agradecendo a ela e gritando. . . “ta certo, ta certo, não é mesmo aqui não”.
Se fosse pra dar certo eu teria subido os 2 andares pela escada, mas como já prevê a lei de Murphy "Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará”. Apertei o botão de subir e imediatamente o elevador parou na minha frente, não podia duvidar de tanta sorte naquele momento e entrei feliz, mas após uns 20 segundos não tive a menor dúvida de que tudo começou naquele laboratório, pois o elevador desceu e foi até o térreo. Bom, muito bom, o jeito era me acalmar e pedir muitas desculpas ao abrir a porta da sala 2 de reunião no 18 andar, quando chegasse se chegasse. Assim foi, ao conseguir chegar no destino, abri a porta e fui logo me desculpando da hora etc e tal, mas ouvi de resposta do grupo a seguinte frase de acalanto: “Não se preocupe, ainda nem começamos”. Oh no! Isso deveria me acalmar, me aliviar, minimizar a culpa que estava sentindo, mas não, na na ni na não, isso me deu nos nervos, tive vontade de sair voando pela janela que mais parecia uma rampa de vôo livre para uma sobrevoada no Centro da Máquina engravatada da Cidade.

Respirei fundo e me guardei, nunca se sabe o que te espera mais a frente. Fiquei ali olhando um por um, tomei um café, bebi uma água e me disse baixinho, “Se não estivesse no finalzinho dela, iria atribuir isso tudo a TPM”, coitada, sempre leva o pato. Tentei ouvir mais do que falar, não foi fácil, mas o momento pedia que fosse assim.
Acabou a reunião e eu corri como quem está numa competição, na verdade estava, só que era com o relógio do estacionamento, pois faltavam 10 minutinhos pra virar mais 1h e isso iria me custar os olhos da bolsa. Consegui graças às pernas ainda em forma, eu consegui e vibrei como quem ganha mesmo uma competição. Esse foi o momento mais leve e prazeroso do meu dia.
No caminho pra casa passei na Lagoa pra ver se o grupo de bike e canoa estava por lá e, dei com a cara nas canoas viradas e uma chuva fina que caia. Meu rádio tocou e era uma amiga lembrando do show da Fafá de Belém no Teatro Clara Nunes hoje às 21h . . . . convite, carteirinha, fulana, sicrano, vai, não vai, jantamos, compramos, agora, mais tarde, táxi, carro, estacionamento, casa . . . “CHEGA!!! Não vou, não quero, não vou nem de graça mais a lugar nenhum, já estou no caminho de casa, vou ouvir meu coração e ele quer ir correndo pra casa, tomar aquela sopinha de ervilha fresquinha que vou preparar, deitar e ler “A cura de Schopenhauer”.
Para minha paz de espírito e bem geral da nação, assim foi!

- Dá uma olhadinha no meu post abaixo. . . que coisa né?
Espero que o resto também seja tão verdadeiro quanto à previsão de “não irá querer renunciar a isolar-se para reencontrar a paz interior.”

Quando o Horóscopo se torna real

TOURO
Durante esta fase você terá a possibilidade de obter uma promoção profissional e melhorar as condições de vida após tantas tristezas. Você estará muito introvertido e não irá querer renunciar a isolar-se para reencontrar a paz interior. Os Astros, ao contrário, sugerem de abrir-se com a pessoa amada, tornando-a cúmplice.
 
horoscopofree.com

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Informe importante

Faltam exatamente 70 dias para virar 2011!


Liga não, isso é saudade de escrever no blog.
Passei duas semanas viajando, longe de tudo e de todos, assistindo a vida da janela do carro, cruzando Cidades e Municipios, entrando e saindo de Prefeituras, Gabinetes, Secretarias e Associações. Passando pelos mais variados hotéis pra dormir e descansar o corpo e a mente, partindo sempre bem cedo pra concluir a missão.

Mas . . . na verdade mesmo, o meu remédio pra descansar a mente é escrever. 

21 - Nº 11

Aquele caminho pouco acessível que escondia a dimensão da jornada, ficou mais florido e verde. Não abstêmio de tempestades e pragas, mas nada como um sopro de coragem e amor pra primavera nos presentear.


"Eu vejo um novo começo de era, de gente fina elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não." - Lulu Santos

Mistura de encanto e raiva!

Recomendo, simplesmente recomendo!
TROPA DE ELITE 2
Fiquei paralisada um tempo.
Sair do cinema não significa sair do filme . . . e . . . sair do filme só te faz entrar mais na realidade. Quando a porta do cinema abriu, um flash, segundos,  eu não sabia pra onde ia, onde estava, sei lá, uma estranheza, um misto de encanto e raiva. Feliz com os protagonistas, com a direção, a coragem, a interpretação, a história e com muita raiva do sistema, das portas que não se abrem . . . tudo se mistura, arte, cena, ficção - realidade.
Fui esperando um reprise do 1º Tropa, onde as cenas de violência, apesar de muito retratar a realidade dos morros, as guerras entre os donos dos morros e a Tropa de Elite - o BOPE, eram o carro chefe e o delírio da platéia. Fiquei surpresa com a estratégia, o roteiro, e a inteligência com que as manobras ilícitas foram mencionadas - que filme bem feito, que raiva de tudo aquilo que eu já sei, de tudo aquilo que não conseguimos, ainda, mudar! Dos acordos, dos políticos, do Poder Público, dos conchavos, dos ignorantes que saboreiam o controle e o poder, que manipulam as nossas vidas por meio da segurança insegura e desarmada, refém da negociata.
Sai da sessão tão lunática e paralisada como quando assisti "Nosso Lar" - acho que as "ficções"  mexem demais comigo!


 E vamos combinar, o Wagner além de boa pinta é bom ator pra caramba!!!


domingo, 17 de outubro de 2010

Viajando pela orla

Melhorou um cadinho . . . apesar de ser trabalho!


Roteiro 18 a 21
Buzios, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Araruama, Saquarema e Maricá

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Onde fica o fim do mundo?


Eu também não sabia até hoje, quando fui apresentada.
Putz Grilo!!!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Viajando pelo interior

Não era bem essa a viagem que pedi a Deus, ah não era mesmo!
Roteiro de 13 a 15
Campos - Quissamã - Barra de São João - Carapebus - Macaé - Rio das Ostras

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Conselhos por e-mail

"Com o tempo,  aprendemos que experimentar o amor nos alimenta muito mais do que experimentar a dor…Escolhas, sempre escolhas"
 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Me rendo - Acústica já!


O Leblon a noite virou um faroeste quando se trata de valer a Lei do Silêncio. Os inúmeros bares com suas calçadas lotadas de mesinhas ilegais e beberrões, enlouquecem a vizinhança, principalmente aquela (eu) que mora num prédio onde existe um bar embaixo. Quem diria que o paraíso chique de Manoel Carlos nas novelas, um bairro considerado tão nobre e caro, se tornasse um campo de guerrilha pela falta de ordem pública. Nem o senhor excelentíssimo Governador, que mora no mesmo bairro (recuado e blindado), é capaz de tomar providências!

Não é sacanagem, os bares não fecham, não existe horário para encerrar o expediente, a regra é até o último cliente e, cliente é o que não falta no bairro. Parece que o Rio inteiro vem beber aqui. Poderíamos sugerir ao nosso digníssimo governador, uma reforma e mudar o nome para Beblon ou Cachablon. 


Se ainda assim quiser morar no Leblon, suba! Escolha o alto, o limite entre o asfalto e a comunidade, pois no bairro nobre e no baixo Leblon está insuportável se viver em paz e com silêncio!


Literalmente peço penico, não aguento mais minha janela
Antes de viajar minhas paredes vou fixar uma anti-ruído nelas!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Pro Pedro


Meu Pedro já foi pequeno um dia
Já fez castelos na areia da praia
Já chegou suado do colégio com a roupa encardida
Pedro hoje voa no céu, se tornou paraquedista
Pedro ainda é menino às minhas vistas
mas fica tão bonito em foco mesmo que embaralhado
Pedro lindo menino traquino
Pedro forte homem corajoso
Pedro sobrinho amigo carinhoso

Cântico Xamânico



GUERREIRO DA PAZ
Orestes Grokar

Eu chamo a força, eu chamo a força
eu chamo a força
força das pedras para me firmar
Eu chamo a terra, eu chamo a terra
eu chamo a terra
eu chamo a terra para me enraizar

Eu chamo o vento, eu chamo o vento
eu chamo o vento
eu chamo o vento vem me elevar
Eu chamo o fogo, eu chamo o fogo
eu chamo o fogo
eu chamo o fogo para me purificar

Eu chamo a Lua, chamo o Sol
chamo as estrelas
Chamo o universo para me iluminar
Eu chamo a água, chamo a chuva
e chamo o rio
Eu chamo todos para me lavar

Eu chamo o raio, o relâmpago e o trovão
Eu chamo todo o poder da criação
Eu chamo o mar, chamo o céu e o infinito
Eu chamo todos para nos libertar

Eu chamo Cristo, eu chamo Budha
Eu chamo Krishna
Eu chamo a força de todos orixás
Eu chamo todos com suas forças divinas
Eu quero ver o universo iluminar

Eu agradeço pela vida e a coragem
Ao universo pela oportunidade
E a minha vida eu dedico com amor
Ao sonho vivo da nossa humanidade

Sou mensageiro, sou cometa, eu sou indígena
Eu sou filho da nação do Arco Íris
Com meus irmãos eu vou ser mais um guerreiro
Na nobre causa do Inka Redentor

Eu sou guerreiro, eu sou guerreiro e vou lutando
A minha espada é a palavra do amor
O meu escudo é a bondade no meu peito
E o meu elmo são os dons do meu senhor

Eu agradeço a nossa Mãe e ao nosso Pai
E aos meus irmãos por todos me ajudar
A minha glória para todos eu entrego
Porque nós todos somos um nesta união

Ñdarei a sã
ñdarei a sã
ñdarei a sã

Desde o principio
todos nós somos irmãos!

Orei ouá
Orei ouá
Orei ouá

Viva o Poder de todo o universo!
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Nação Tutumbaiê
Centro de Medicinas da Mãe Terra e do Pai Sol
Localizada em Santa Maria/RS.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Comendo 20 pontos por dia e quase levitando . . .

COMER... REZAR... AMAR...


Não foi decepcionante não, mas também não foi tão emocionante como ler o livro. Costuma ser sempre assim, o filme parece não ser suficientemente capaz de transmitir toda emoção que o livro te fez sentir. É natural, eu acho. O livro tem palavras, frases recheadas de experiências, silêncios, pausas, nomes de pessoas e lugares, tudo pra você exercitar o imaginário, a projeção invisível da sua própria criação, te fazer pensar sobre as inspirações ainda não realizadas, as suas próprias decepções e aflições . . . O livro te remete pra dentro, te permite viajar e te faz personagem principal dentro e fora da história.

O filme até parece outra história, passada em outro momento e, apesar de lindo - já é, está pronto, desenhado, tem forma, cor, música e pessoas reais. . . Você gosta ou não gosta.

Enfim, o filme fez-me relembrar de quando li o livro. Foi um momento muito difícil que atravessei e tive de ser forte para me manter inteira, apesar de muito fragmentada. Muitos dos anseios e questionamentos que Elizabeth faz em seu livro, eu também me fiz. No ano de 2007 vendi minha casa, estava  morando num quarto na casa de meus pais e meus pertences ficaram por 1 ano num deposito, isso era pra mim quase um pedaço amputado. Ainda no mesmo ano, perdi minha tia, a pessoa pela qual nutria um sentimento muito forte, como se fora minha própria mãe.  Era como se o mundo estivesse se fechando pra mim,  passei momentos de angustia e desilusão com as pessoas e achava que nunca mais enxergaria colorido novamente. Pra finalizar, no ano seguinte terminei um relacionamento longo e estável mas que já estava desgastado e confuso pra ambos.

 

Como por providência do destino, ganhei o livro COMER, REZAR, AMAR no dia dos namorados e um mês depois estava solteira lendo o livro. Todo fim de relacionamento, por pior que ele esteja, quando chega a hora do fim te faz sofrer, recolher, repensar . . . e o meu caminho para o reencontro comigo mesma foi pela porta do autoconhecimento, do encontro com Deus interior, com a paz e o amor. Perdi muitas coisas e pessoas importantes nessa época, foi literalmente um ano muito difícil.

Assim, durante a leitura do livro, me vi muitas vezes na alma de Liz, era uma mistura tal que mais parecia “nossa” aquela história. Como ela, também fui em busca de Deus. E foi no budismo que me encontrei comigo mesma, que me perdoei, que me libertei dos “nós” invisíveis que vamos construindo e carregando ao longo da vida. Foi assim que literalmente encontrei o Deus que habita dentro de mim e que me conduz para o caminho da luz, da paz e do amor. Não sou pura nem perfeita, mas hoje tenho poucos medos, nenhuma raiva ou magoa, nada “mal resolvido”, pois sei que tudo que acontece é sempre para o bem, com o propósito de renovar e aprimorar. São os chamados para a reflexão, a pausa, o silêncio interior – a dor é como remédio ardido que cura – a lagarta precisa morrer para finalmente em forma de borboleta viver livre e voar colorida encantando outras estações. Processos fazem parte de nós! Nada é por acaso e por isso devemos nos permitir mais, confiarmos livres e de braços abertos, sempre prontos para novos ensinamentos e chamados.
Pra tudo há uma explicação, mesmo que leve muito tempo pra conseguir entender ou encontrar a resposta, a vida por sí só, se encarrega de nos mostrar e nos redirecionar. Pra isso basta estar com os canais bem abertos para ouvir, ver e sentir . . . Confiar em sí mesmo e nas suas intuições. Enfim, sigo na construção da minha história, feliz de ser quem sou, estar onde estou, aceitando mais as minhas deficiências e qualidades, me relacionando com as pessoas com mais paciência, afeto e liberdade, sem a menor pretensão de conduzi-las ou modificá-las. Hoje percebo e aceito melhor as diferenças e habilidades de cada um. Desapegada dos quadros, dos móveis, dos cômodos e, como diz uma amiga, querendo muito viajar minhas paredes.

O que fica são as lições aprendidas, o que pudemos ajudar a somar e o que nos ajudaram a compreender e aprimorar em nós mesmos. Com esforço, dedicação e fé, reconstruí minha vida material, emocional e espiritual, porque todo mundo merece, basta querer e acreditar que é merecedor. Todo mundo nasce pra ser feliz!

O filme é ótimo, o livro melhor ainda, ambos valem muito a pena!