Quero escrever sobre ela, sobre o que estou sentindo, mas me falta ar, me sinto prisioneira de um nó que trava minhas mãos e meu pensamento nessa hora. Parece que o sentimento calcificou em mim, como um computador que congela e não se consegue mais digitar nada. Talvez ainda precise amadurecer esse sentimento, me tornar mais íntima dele e identificá-lo ou não.
Quando chego perto dela, vivo a fusão da dor de saber que está partindo e a alegria de ainda estar viva, o orgulho de ver o quanto é guerreira e luta contra o óbvio.
Hoje foi muito difícil deixá-la na clínica e ir embora sozinha. Ao me despedir vi aquela que já foi tão feroz como uma jaguatirica, agora uma gatinha pequena, frágil e carente me olhando como se me pedisse: "fica comigo, não me deixa aqui sozinha, tô com medo". Inelizmente não tive outra alternativa, pois ela precisa de soro, medicamentos e exames mais profundos para tentar, quem sabe, uma quimioterapia.
Tive ao meu lado o ombro e a força amiga de quem compartilha do mesmo amor pelos animais e, isso fez toda diferença pra redobrar minhas forças e minha coragem na hora de decidir entre renunciar a tudo e levá-la embora comigo pra casa ou deixá-la internada. Mesmo partindo meu coração, acho que tomei a decisão mais certa, não posso desistir de tentar, por mim e por ela.
Hoje foi muito difícil deixá-la na clínica e ir embora sozinha. Ao me despedir vi aquela que já foi tão feroz como uma jaguatirica, agora uma gatinha pequena, frágil e carente me olhando como se me pedisse: "fica comigo, não me deixa aqui sozinha, tô com medo". Inelizmente não tive outra alternativa, pois ela precisa de soro, medicamentos e exames mais profundos para tentar, quem sabe, uma quimioterapia.
Tive ao meu lado o ombro e a força amiga de quem compartilha do mesmo amor pelos animais e, isso fez toda diferença pra redobrar minhas forças e minha coragem na hora de decidir entre renunciar a tudo e levá-la embora comigo pra casa ou deixá-la internada. Mesmo partindo meu coração, acho que tomei a decisão mais certa, não posso desistir de tentar, por mim e por ela.
Carol é uma felina de 16 anos, branquinha de olhos verdes, está comigo desde que tinha 2 meses de vida. Vivemos juntas momentos inesquecíveis, ela participou de tantas aventuras e fases que marcaram a minha vida, que é como se fosse minha cúmplice, minha amiga confidente e companheira. Hoje, cansada e sem conseguir comer há 2 semanas, sobrevive em casa apenas bebendo soro caseiro e se alimentando dos chamegos e dengos que a minha mãe lhe faz. Luta resistentemente contra o câncer e nos faz cada vez mais fãs da sua garra e da sua força pra viver.
Incrível como ela se mantem viva, nem a veterinária acredita que consegue resistir tanto e tão fortemente sem comida por tanto tempo, mas ela está, como costumo dizer, "aberta pra vida", com seus olhinhos sempre atentos e suas garras preparadas para defender-se.
Tô nessa luta com você e por você, Caca!
É impressionante como estes animaizinhos passam a ser parte de nossas vidas!!
ResponderExcluirVou orar por sua gatinha, ela vai melhorar!!
Bjs!!
Oi Dani, muito obrigada pelo carinho, de coração!
ResponderExcluirÉ verdade, só quem tem animais de estimação ou gosta muito deles é que consegue entender o que sentimos nessa hora.
beijão pra vc e pra Flor!