Fiz de tudo pra me manter acordada e ver ganhar o Oscar 2012 de melhor filme do ano - The Artist, mas parece até mentira, eu dormi.
Não importa. Vi esse ator genial ganhar a estatueta e já fiquei feliz. Vibrei!Heeeeee!!!
Sabia que esse filme não perderia para nenhum outro. Assisti quase todos os que concorreram e, confesso, não lembro de mim no cinema com tanta emoção e fascínio, como fiquei ao assistir "O Artista".
Fui tomada por uma forte onda de recordações. Fui parar na minha infância e lembrei dos filmes mudos que assistia na sessão da tarde quando chegava do colégio. Nossa, que nostalgia me deu, que saudade daqueles bons tempos. Tudo era tão poético e ingênuo, eu ria e chorava das coisas mais simples da vida . . . nesse tempo tudo era tão descomplicado. Quem era bom, era bom, quem era mocinho, era mocinho, quem era vilão, era vilão, simples assim.
Acho que o filme mudo traduzia as emoções do personagem de uma forma mais lúdica, poética e romantica. As emoções não eram camufladas, eram vivas e vistas num olhar, numa expressão, num caminhar, era essa leveza de tradução do sentimento que me encantava e emocionava. Podíamos entender e saber facilmente, o que o autor queria nos dizer.
Tenho a forte lembrança de Chaplin em cenas que me marcaram muito durante a infância e que, sinceramente, não as encontro mais nos clássicos de hoje.
Parabéns Michel Hazanavicius, parabéns Jean Dujardin!
Muito obrigada por esse momento mágico que me proporcionaram no cinema.
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