sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Solidão que nada, tô comigo e não abro!



Escuto tanta gente falar em solidão
De mim escuto o silêncio que anda pela casa
Sozinha ouço mais e presto atenção
Sinto meu coração pulsar lentinho, calmo pelo caminho
Não sinto frio nem calor, temperatura e zona de conforto

Lembro de uma música quando passo pela cozinha
É estranho rir sozinha do que compartilhei
Mas solidão não é estar só
Solidão pode ser a falta de companhia
Mas eu gosto da minha e cuido dela com carinho

A tempestade pode vir e demorar a passar
Cada qual que procure seu abrigo
Corro com pressa pra casa, desejo de me aninhar
Eu to aqui sim, esperando meu coração voltar a acelerar
Mas por enquanto não tem espaço pra outro chegar
nem fazer bater descompassado e desgovernar
as batidas do meu.

Desculpe por não te deixar entrar!

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