sábado, 5 de dezembro de 2009

Antigo registro sobre o amor

Há pessoas que vivem o amor como se ele fosse um salva-vidas.
Cada um ama e vive o amor como sente necessidade, é exatamente isso que muitos procuram no seu amor, algo que compense e preencha suas necessidades, mas se esquece que até mesmo as necessidades são transitórias e mutáveis.
O amor quando é compensação, ilusão, inventado, de usos e frutos, não se sustenta, ele tende a se perder, se decepcionar, se magoar. . .se culpa de não ter sido eterno, se quebra em mentiras de nunca ter sido verdadeiro, porque foi inventado.
Amor quando amor se é, vive pra sempre
Vive na alma e no querer bem mesmo na distância
Amor quando não é tampão das necessidades é pra sempre
Transforma-se em bem não apropriado, mas conquistado
Amor pode manter união de raças, pode libertar e ser libertado,
Pode perdoar e ser perdoado
Quando o amor se vai é porque nunca existiu
O amor de verdade se transforma,
se aninha entre o bem e a coragem, se encontra e se reconhece
Não importa quanto tempo, não importa se já foi por outros mares . . .

Não vivi procurando satisfazer o outro e nem tentando ser o que não era pra agradar, sou como sou, seja pra quem for, seja do jeito que for.
Por mais que tenha aprendido, por mais que tenha sofrido, por mais que tenha errado, por mais que tenha encantado, ainda sou eu mesma, codificada pelos meus defeitos e virtudes, pelos sonhos que ainda vivo e viverei.

Um comentário:

  1. Anônimo7/12/09

    O único argumento que consolida um amor é ele existir em si mesmo. Suas histórias vividas e a força das que virão... seja lá por que transições ele precise passar...
    Adoro as coisas que você escreve.
    Beijos,
    Melina

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