quinta-feira, 1 de julho de 2010

A prática de deixar ir

No momento estou vivendo uma fase bem diferente do texto sobre o "deixar ir". Estou numa fase de grande felicidade e harmonia comigo e com as pessoas próximas a mim, mas antes (sempre que necessário) e, principalmente para que essa nova fase que vivo hoje, chegasse até a mim, precisei praticar o "deixar ir".
O ato do "deixar ir" é como se estivesse abrindo as portas e as janelas de uma casa que se encontra sombria, sem vida e com cheiro de mofo, para que a luz, o sol, a renovação e a alegria volte a reinar no seu interior, trazendo o perfume novo de jasmim.
Sou totalmente adepta dessa prática. Concordo plenamente com Buda e busco o  aperfeiçoamento espiritual e humano, exercendo muitos dos seus ensinamentos, sábios e evoluídos.

O texto:
Se há coisas que te fazem sofrer, você tem que saber como deixá-las ir. Felicidade pode ser obtida soltando, deixando ir, incluindo deixando ir suas idéias sobre felicidade. Você imagina que certas condições são necessárias para sua felicidade, mas olhando profundamente se revelará para você que essas noções são exatamente as coisas que ficam no caminho da felicidade e te fazem sofrer.

O Buda nos ensina que alegria e prazer são baseados na desistência, em deixar ir. “Eu estou deixando ir” é uma prática poderosa. Você é capaz de deixar as coisas irem? Se não for, seu sofrimento continuará. Você deve ter a coragem de praticar o “deixar ir”, soltar. Você precisa desenvolver um novo hábito – o hábito de concretizar a liberdade.

Sorria, solte!!!

Quando você tem uma idéia que te faz sofrer, deveria deixá-la ir, mesmo (ou talvez especialmente) se é uma idéia sobre sua própria felicidade. Cada pessoa e cada nação têm uma idéia de felicidade. Em alguns países, pessoas pensam que uma ideologia em particular deve ser seguida para trazer felicidade ao país e ao seu povo. Eles querem que todos aprovem a sua idéia de felicidade e acreditam que os que não estão a favor deveriam ser presos ou colocados em campos de concentração. É possível manter tal pensamento por cinqüenta ou sessenta anos, e neste tempo criar uma tragédia enorme, apenas por causa desta idéia obssessiva de felicidade coletiva.
Talvez você também seja prisioneiro de sua própria noção de felicidade. Há milhares de caminhos que levam à felicidade, mas você aceita somente um. Não considerou outros caminhos porque pensa que o seu é o único. Você seguiu este caminho com toda a sua força e, portanto os outros caminhos, os milhares de outros caminhos permaneceram fechados para você.

Deveríamos ser livres para experimentar a felicidade que apenas vem a nós sem ter que procurá-la. Se você é uma pessoa livre, a felicidade pode vir para você num estalo. Olhe para a lua. Ela viaja no céu completamente livre, e esta liberdade produz beleza e felicidade. Eu estou convencido que a felicidade não é possível a menos que seja baseada na liberdade. Se você é uma mulher livre, se você é um homem livre, desfrutará de felicidade. Mas se é um escravo, mesmo que apenas escravo de uma idéia, a felicidade será muito difícil de atingir. É por isso que você deveria cultivar a liberdade, incluindo a liberdade de seus próprios conceitos e idéias. Deixe suas idéias irem, deixe pessoas irem, mesmo que não seja fácil.
Conflitos e sofrimento são comumente causados por uma pessoa que não quer liberar seus conceitos e idéias sobre algo. Em uma relação entre pai e filho, por exemplo, ou entre parceiros, isto acontece o tempo todo. É importante treinar a si mesmo para deixar ir suas idéias sobre as coisas. Liberdade é cultivada pela prática de deixar ir. Se você olhar profundamente, poderá ver que está se segurando a um conceito que está te fazendo sofrer um bocado. Você é inteligente o suficiente, você é livre o suficiente para desistir dessa idéia?

Estou me tornando calmo
Estou deixando ir
Tendo deixado ir, a vitória é minha
Eu sorrio
Eu sou livre
Liberdade é muito importante. Você não deveria sacrificar ela por nada, porque sem liberdade não há felicidade.

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