sexta-feira, 23 de abril de 2010

Salve Jorge!!! Ogum Ogunhê!!!

Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar.

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

Sou devota de São Jorge desde criança e não podia ser diferente. Faço aniversário na véspera de São Jorge e, durante anos, minha avó paterna muito religiosa, me levava à Igreja no Campo de Santana todo dia 23 de abril para assistir (feliz) às 05:00 da manhã a famosa e linda Alvorada de São Jorge.  Lembro que era muita gente, o céu ainda escuro parecia guardar um espetáculo, e esse, era de fato um dos mais belos espetáculos que me recordo assistir durante a infância. Uma queima de fogos se iniciava a partir daquela hora, era muito bonito o céu de reveillon para o santo, parecia interminável. . . Em todos os anos eu me emocionava, eu e ela, que gritava inúmeras vezes: "Salve São Jorge, santo guerreiro e milagroso!" "Salve meu santo!" - eu imitava repetindo com bravura suas palavras.
Foi assim, levada pelas mãos de minha avó que desde criança me tornei devota do santo. Sempre acreditei na sua proteção, na sua lança, no seu manto e na sua oração. Não nego, faço uso dela em muitas ocasiões e não tenho do que reclamar!
Hoje ainda vou prestigiar São Jorge na mesma Igreja, não todos os anos, não mais na Alvorada e, infelizmente, não mais com ela.

Salve Jorge, Salve Edith, rainha da minha guarda!

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